A produtividade logística e a tecnologia de ponta estão intimamente ligadas; a par deste fenómeno, a digitalização quase total das diferentes esferas da sociedade mudou o paradigma. Actualmente, os consumidores exigem produtos específicos e quase instantâneos, o que levou a que as empresas de logística elevassem o seu nível de qualidade. O grande objectivo é o de satisfazer este público, exigente e que deseja algo feito à medida. Isto é apenas possível através da relação estreita entre logística e tecnologia.
Tecnologia logística e produtividade
Segundo um estudo da Zebra Technologies Incorporated, o objectivo é verdadeiramente ambicioso: espera-se que em 2028 as empresas logísticas realizem as suas entregas em menos de duas horas. Também as empresas produtoras estão envolvidas nisso e realizam alterações nas suas linhas de produção. Actualmente, e de acordo com a Zebra, 55% das empresas utiliza sistemas rudimentares de produção. Neste sentido, a tecnologia logística é a principal aposta para melhorar a produtividade, na medida em que compensa possíveis défices da cadeia de abastecimento.
A contribuir também para a facilidade, ou atractividade, da mudança estão as diferentes opções que podem ser utilizadas para alcançar o mencionado objectivo. Destaque-se as bases de dados inteligentes ou a tecnologia de radiofrequência —RFID, por exemplo, com a identificação de produtos através de tal tecnologia. Estas ferramentas alimentam bases de dados cujo objectivo é o de conhecer padrões de comportamento e assim antecipar o que poderá acontecer, encurtando tempos de acção e tornando o cálculo operacional mais eficiente, melhorando a sua rentabilidade.
Este processo aparenta não ter limite. Os dados apresentados pela Zebra indicam que 94% de participantes usam sistemas inteligentes, e é uma tendência crescente, cada vez mais complexificada.
Tecnologias que permitem aumentar a produtividade logística
A título de exemplo, das várias soluções hoje existentes: computadores tactilmente operáveis, que podem monitorizar um produto desde que entra num armazém até que é entregue no destino. Este aparelho também é capaz de agregar uma grande quantidade de informação.
Esta tecnologia alia-se a outras que também contribuem para toda a eficácia do processo: por exemplo, um bom leitor de código de barras. Um leitor capaz de transmitir dados de forma inequívoca a uma base, facilita todo o processo, evitando erros por falta de rigor na recolha de informação.
A qualidade da bateria do dispositivo táctil também é algo a ser considerado, tal como o seu carregamento. A evolução da sua vida útil tem permitido a não interrupção de trabalhos no manuseamento dos dispositivos.
Todo este equipamento serve, de grosso modo, um sistema amplo de macro e micro gestão, que também os sistemas de gestão de armazém alimentam.