O transporte internacional de mercadorias requer uma série de elementos a considerar. Em primeiro lugar, a logística, que dependerá do meio de transporte. Em segundo lugar, as questões comerciais, dependentes da legislação de cada país, e também de certos tratados em vigor.
Aspetos logísticos do transporte
Em primeiro lugar, as empresas de transitários têm de contar com meios internacionalmente homologados para que assim possam oferecer um serviço porta-a-porta. O recipiente mais utilizado é o contentor, sendo empregue no transporte terrestre e também no transporte marítimo.
O embalamento e a própria embalagem são elementos fundamentais para a manutenção das condições da mercadoria durante o transporte, seja utilizando caixas, cartões, plástico com bolhas de ar, para nomear alguns isolantes.
A centralização dos envios é também chave para permitir uma gestão perfeita dos mesmos, algo que implica uma estrutura grande e uma localização estratégica.
Aspetos comerciais
A empresa poderá diretamente contactar o transportador (sejam companhias marítimas ou empresas especializadas), ou poderá optar por um transitário que organize o processo. Em todo o caso, será imprescindível ter a certeza de que o prestador de serviços está legalmente habilitado a realizar importação e exportação de mercadorias.
No transporte de mercadorias pela via terrestre ou por caminhos-de-ferro, não há, normalmente, problemas significativos entre países da União Europeia, exigindo-se a identificação do transportador, certificados sanitários e o alvará da mercadoria. Os custos serão os resultantes do serviço contratado.
No transporte de mercadorias pela via marítima, existem outros custos: anteriores (FOB) e posteriores ao embarque. Normalmente, estes custos são as despesas alfandegárias e portuárias, tarifas, e ajustes no câmbio da moeda.