A utilização quase indiscriminada de drones em mãos de particulares deixou de ser notícia. Está a ser antecipada uma revolução à escala planetária, perante a inclusão destes dispositivos por parte das agências de transporte e correios, prometendo melhorar o transporte mundial.
Na verdade, os drones permitiriam às empresas de logística chegarem sem atrasos ao endereço dos destinatários, o que nem sempre é possível por via terrestre.
Isto produziria uma poupança nos custos destas empresas de transporte de mercadorias que, inclusivamente necessitariam de menos recursos humanos para realizarem eficazmente as suas operações. Concretamente nos Estados Unidos foram utilizados drones para o transporte de alimentos e medicamentos para o Haiti, numa campanha de ajuda humanitária, cujos organizadores calcularam que o custo do transporte de uma encomenda com um máximo de 2 quilos, a 10 quilómetros, foi entre 15 a 50 cêntimos do euro, sendo mais económico do que o seu transporte rodoviário.
Embora a empresa DHL utilize drones em casos de entregas de medicamentos que não se podem atrasar sob nenhuma circunstância, a mundialmente conhecida Amazon, especializada no transporte urgente, ainda está a avaliar a incorporação destes aparelhos. Embora já tivessem prometido um serviço 100 % controlado com drones, alegam não estarem em condições de garantir que um destes dispositivos, a meio de uma entrega, não aterre sobre a cabeça de alguém e cause mais danos do que benefícios.
O futuro não para: já chegou. Chegará o dia (certamente muito em breve) em que o mensageiro será um mosquito gigante manipulado por um computador que se encontra a milhares de quilómetros de distância. Surge então a pergunta de um milhão de euros: O que deve ser feito quando a encomenda não for o esperado ou se tiver de fazer uma reclamação? Por enquanto, a única resposta clara é que o simpático carteiro do bairro fará muita falta.